Uma enzima é uma proteína produzida naturalmente por células vivas. Tem a forma de uma cadeia polipeptídica com uma dobra em um local específico, dando-lhe poder catalítico. Com a tecnologia enzimática, as reações químicas são aceleradas, sejam elas lentas ou não favorecidas pela diminuição da energia que ativa a reação. Além disso, permite aumentar a taxa de reação sem afetar a termodinâmica.
Uma enzima específica tem sua própria estrutura tridimensional como resultado do dobramento de sua cadeia proteica.
Essa estrutura define um sítio de reconhecimento mais ou menos específico para os substratos enzimáticos (neste caso, as moléculas que compõem o hidrocarboneto transformado), o que permite o contato entre o substrato e a parte da enzima responsável pela atividade catalítica (muitas vezes incluindo a coenzima) para formar um complexo enzima-substrato.
De fato, este complexo permite uma transformação química do substrato, bem como a liberação de produtos de reação e da enzima. Este último pode então entrar em um novo ciclo catalítico e transformar uma nova molécula de substrato.
Quanto ao aditivo combustível XBEE, composto por um coquetel de diferentes enzimas; certas moléculas que compõem o combustível são reconhecidas como substratos por certas enzimas e, consequentemente, podem ser modificadas.
Por exemplo, essas moléculas podem ser compostos aromáticos policíclicos ou compostos de enxofre. Durante a combustão de um combustível, que foi modificado pelo melhorador de combustível XBEE, as enzimas adicionadas também são queimadas sem nenhuma descarga adicional perceptível, pois são proteínas (e, portanto, orgânicas).
As enzimas contidas no aditivo natural XBEE são muito estáveis e podem permanecer ativas por vários anos. No entanto, existem fatores físicos que podem destruí-las, inibi-las ou reduzir sua atividade quando misturadas ao combustível. A ação enzimática pode ser interrompida pela polaridade ambiental (pH), mudanças de temperatura e raios UV. Por outro lado, a exposição de enzimas a temperaturas acima de 80 a 90°C pode destruir sua atividade.
Na combustão padrão, a ignição sucessiva de cada série de gotículas de combustível requer uma certa quantidade de energia. Essa energia consumida não é utilizada para empuxo e pode ser transformada em calor radiante residual, contribuindo para a formação de óxidos nitrosos (NOx).
A ação do aditivo de combustível XBEE ocorre antes da combustão. A ação concertada de várias enzimas dá origem a um combustível com maior e melhor taxa de combustão. Consequentemente, mais energia térmica é obtida para o empuxo.
Além disso, a propagação mais rápida da chama permite que mais de cada carga de combustível queime, evitando a detonação prematura e a detonação do motor. Enquanto as válvulas de escape rejeitam uma quantidade menor de combustível queimado, a extinção da chama no tubo de escape é reduzida, evitando a formação de fuligem.
Funciona com a tecnologia baseada em enzimas naturais, que podem dividir determinados componentes do combustível, trocar grupos químicos e rearranjar a estrutura molecular do combustível.
O resultado é um combustível hiperoxigenado que, durante sua combustão, favorece a formação de dióxido de carbono (CO2) em detrimento do monóxido de carbono (CO). Além disso, a diminuição geral no consumo de combustível devido à combustão mais eficiente reduz as emissões, principalmente partículas e dióxido de carbono.
Quando o combustível é armazenado, o XBEE protege contra a oxidação, reduzindo a formação de impurezas. Quando os motores estão funcionando, o XBEE ajuda a remover a água com segurança, reduzindo a corrosão e a ferrugem do tanque de combustível. Assim, evita o entupimento de filtros, separadores de combustível e injetores. O XBEE reduz os resíduos orgânicos derivados do combustível e a formação de lodo, de modo que a manutenção do sistema custa menos.
Durante a produção do combustível, o objetivo da etapa de hidrotratamento é reduzir a quantidade de enxofre que, após a combustão, origina óxidos de enxofre (SOx). Alguns estudos sugerem que as grandes quantidades de óxidos de enxofre (presentes nos gases de escape devido à combustão incompleta); podem ser a origem dos compostos cancerígenos presentes na fuligem dos motores diesel.
Este tratamento tem um efeito limitado nas moléculas aromáticas policíclicas que afetam a qualidade do combustível. Por outro lado, a tecnologia enzimática XBEE modifica a composição do diesel (no que diz respeito aos compostos de enxofre). Em particular, aparecem sulfitos e sulfatos altamente estáveis, às vezes na forma de sulfatos orgânicos que podem ser encontrados nas emissões de partículas. A quantidade de enxofre emitida permanece a mesma; no entanto, é muito mais provável que o teor de SO2 diminua.
A redução de aromáticos extremamente tóxicos e cancerígenos, incluindo fuligem pegajosa e invasiva, tem um efeito positivo ao tornar essas emissões menos perigosas. Ao substituir o SO2 altamente reativo por um composto mais estável, o impacto ambiental é reduzido.
Além disso, há uma diminuição no consumo devido ao efeito enzimático no combustível. O impacto ponderado no tempo que o enxofre pode ter no meio ambiente é reduzido na mesma proporção. Finalmente, outros fatores relacionados à combustão do enxofre nem sempre são conhecidos.
